Monday, April 28, 2008

É oficial, estou apaixonada!

Não, não é pelo Princípe Harry! (LOL)

Desta vez ando perdida de amores pelo dono de uma das vozes mais fantásticas que tive a sorte de ouvir!!




(Philippe Jaroussky)


Os CD's já os tenho cá em casa!! (YEY!)

- Eu que tinha "enjoado" um bocadinho de Música Antiga ando uma verdadeira aficionada! -

Ouço-os vezes sem conta!
Não me canso desta voz...

Quem não conhece, faça um favor a si próprio, e dirija-se à FNAC mais próxima!! Vale MESMO a pena!

Será possível..?!?
Que beleza, meu Deus, que beleza!!!
Como é que é possível?!

É oficial, gente, é amor!


De agora em diante (pelo menos, até ver!) podem tratar-me por Catarina Jaroussky, ou Mme. Jaroussky - é como preferirem. Deixo ao vosso critério.

Sunday, April 20, 2008




Música que estou a ouvir: Seis peças para piano, Op. 118, de Brahms - o Lang Lang está, neste momento, a tocar a nº 5 =')
Estado de espírito: cheia de saudades! Nossas...

Friday, April 18, 2008

Gracinha da Mamãe - I



Michael J. Fox


Já tinha saudades!
Giro que dói...!

Monday, April 14, 2008

Triângulo amoroso

"(...)
Brahms was distraught when Schumann was taken away; but he couldn't help loving Clara.
Brahms and Clara wrote to each other constantly.
By the end of 1854, their intimacy was so advanced that Brahms felt able to end one of his letters to her with a quote from the Arabian Nights: "Would to God that I were allowed this day instead of writing this letter to you to repeat to you with my own lips that I am dying of love for you. Tears prevent me from saying more."
We don't know how Clara replied because, many years later, they returned their letters to each other, and she destroyed hers.
We also don't know whether they ever became lovers; probably not - the guilt would have been too overwhelming.
(...)"


- texto tirado daqui -


Adoro a forma como o Brahms acaba a carta...!

Provavelmente, a história de amor mais trágica e fascinante da História da Música, o triângulo amoroso Brahms, Robert e Clara Schumann...
Aiii, vidas difíceis...



...



Uns com tanta coragem, outros com tão pouca...
É impressionante...!

Sunday, April 13, 2008

A Arte nasce sempre de alguma Paixão...

"Para que a arte possa ser arte, não se lhe exige uma sinceridade absoluta, mas algum tipo de sinceridade.
Um homem pode escrever um bom soneto de amor sob duas condições - porque está consumido pelo amor, ou porque está consumido pela arte.
Tem de ser sincero no amor ou na arte; não pode ser ilustre em nenhum deles, ou seja no que for, de outro modo.
Pode arder por dentro, sem pensar no soneto que está a escrever; pode arder por fora, sem pensar no amor que está a imaginar.
Mas tem de estar a arder algures.
De contrário, não conseguirá transcender a sua inferioridade humana."

Fernando Pessoa, in 'Heróstato'


Para quê comentar?!
O homem "falou e disse".

Brilhante, como sempre, o meu querido Fernando volta a dar-me assuntos em que pensar...!

"Só a Arte garante a imortalidade"

"A arte oferece-nos a única possibilidade de realizar o mais legítimo desejo da vida - que é não ser apagada de todo pela morte.
Agora que o espírito, tendo uma consciência mais segura do universo, se recusa a crer na capciosa promessa das religiões de que ele não acabará inteiramente, e irá ainda, em regiões de azul ou de fogo, continuar a sua existência pelo êxtase ou pela dor - a única esperança que nos resta de não morrermos absolutamente como as couves é a fama, essa imortalidade relativa que só dá a arte.
Só a arte realmente pode dizer aos seus eleitos, com firmeza e certeza: - Tu não morrerás inteiramente: e mesmo amortalhado, metido entre as tábuas de um caixão, regado de água benta, tu poderás continuar por mim a viver.
O teu pensamento, manifestação melhor e mais completa da tua vida, permanecerá intacto, sem que contra ele prevaleçam todos os vermes da terra; e ainda que, fixado definitivamente na tua obra, pareça imobilizado nela como uma múmia nas suas ligaduras, ele terá todavia o supremo sintoma da vida, a renovação e o movimento, porque fará vibrar outros pensamentos e através das criações deles estará perpetuamente criando.
Mesmo o teu riso, de um momento, reviverá nos risos que for despertando; e as tuas lágrimas não secarão porque farão correr outras lágrimas.
Ficarás para sempre vivo, para te misturares perpetuamente à vida dos outros; e as mesmas linhas do teu rosto, o teu traje, os teus modos, não morrerão, constantemente rememorados pela curiosidade das gerações.
Assim, não desaparecerás nem na tua forma mortal: e serás desses eternos viventes, mais eternos que os deuses, que são os contemporâneos de todas as gerações, e vão sempre marchando no meio da humanidade que marcha, espíritos originais a que se acendem outros espíritos, para que se não apague o fogo perene da inteligência - iguais a essas quatro ou cinco lâmpadas que leva a grande caravana de Meca, para que a elas se acendam lareiras e tochas, e a caravana possa sempre marchar, orando sempre, e segura."

Eça de Queirós, in 'Prefácio dos «Azulejos» do Conde de Arnoso'


Estupendo, não é?
Das melhores companhias para uma tarde de domingo chuvosa...

Friday, April 11, 2008

Gosto de noz...























... ou será de Nós?

Tuesday, April 08, 2008

Peço, desde já, muitas desculpas por não ter escrito ultimamente, mas além de andar pouco inspirada vou agora começar com as frequências na faculdade (wohoo!! - dito à Motassa ("minha fatiazinha de cheesecake com molho de frutos silvestres")...
Como não tenho grandes episódios a relatar, deixo-vos uma das músicas que marcou o meu verão deste ano. Uma música da qual já tinha muitas saudades e que hoje me fez sentir estupidamente nostálgica quando a ouvi, a caminho da faculdade...


I Don't Stand A Ghost Of A Chance With You

I love you oh so madly
I need your love so badly
But I don't stand a
Ghost of a chance with you

I thought at last I had found you
But other arms surround you
And I don't stand a
Ghost of a chance with you

If you'd surrender just for
A tender kiss or two
You might discover that I'm the lover meant for you
And I'd be true

So what's the good of all my scheming?
I know I must be dreaming
For I don't stand a
Ghost of a chance with you


Diana Krall