Disto só em Lisboa...

-Eh, menina! Menina!! Ó menina do vestido!! MENINA!!!
-?!?
-Sabe, não há brilho como o de uma mulher apaixonada...
-Ah, mas eu não est...
-... é que não engana ninguém!! O seu sorriso fez o meu dia valer a pena...
-...?!? Errr.... obrigada...?

"Um dia e meio em Aveiro" ossia "Pirilampos, parasitas e cuecas que brilham no escuro"

O Septeto reduziu-se a Trio, (mas) há muito tempo que não me ria assim...

Sim, porque eu e o Duarte deslocámo-nos a Aveiro para o (fantástico!!!) concerto da Gutman em Espinho - e não para visitar o King Singer of Aveiro-city, também conhecido como Jean-Pierre (e cujo primeiro albúm se intitulará: "Jean-Pierre - baladas de amor").

Deste dia e meio quase inenarrável, queria apenas deixar em acta (para termos provas irrefutáveis de que isto de facto aconteceu, não vá o diabo tecê-las e a gente esquecer-se - o que me parece altamente improvável, mas há quem duvide) uma série de situações - o post grande fica, como já é sabido, a cargo do Duarte - assim mais marcantes:

• o episódio do chá de verbena + copos e colheres de plástico - comprados num supermercado em Espinho, porque o Duarte não podia levar duas canecas de casa
• o café Teco-Teco - porque algumas pessoas são, e passo a citar: "muito rápidas"; Tico e Teco; tico-tico do fubá, enfim...!
• o debate sobre a origem da palavra "coitado"
• a estranha sensação de dejá vu - aquando da viagem a caminho de Espinho, não pela auto-estrada, note-se, mas pela estrada nacional, passando por terras como Cacia e Picoto-city e demorando (como, escusado será dizer) muito mais tempo.
• a grande Gutman a desmanchar-se a rir em pleno concerto, no fim do 3º andamento do trio
• (a Ira de) Verónica
• eu versão diapasão humano caridoso, a ajudar com uns recitativos dando "sóis" e confirmando "Bi flétes"
• "- (...) more..." "- ... apoio?" - bravo!
• as previsões do tarólogo Duarte Maya
• o arroz de ervilhas, também apelidade de "arroz de cenas"
• o fetiche perturbador e os ataques recorrentes aos meus joelhos
• e, last but not least, a frase brilhante que faz parte do título deste post: "pirilampos, parasitas e cuecas que brilham no escuro"

Como banda-sonora temos:

• a sonata para violoncelo e piano de Rach, versão Capuchinho, Gabi e tenor aos berros
• O Boi no Telhado, de Darius Milhaud
• vocalizos no banho, por Jean-Pierre

E é triste por nos termos ido embora e impressionada com a quantidade de disparates (estes são só alguns) que conseguimos dizer/fazer nos espaço de um dia e meio - 'tá beeem, confesso que também "já com algumas saudades" - que me despeço.

Próxima paragem, S. Martinho do Porto... mas eu vou dando notícias!

Beijinhos a todos menos ao JP,

Catarina

"Les jours tristes"

(...)

C'est ça.

Siga..?!

Será esta a nova aventura do (famosíssimo) Septeto Fantástico, senhoras e senhores?!

Well, it could be...!

(Natalia Gutman)

Parece que dia 27 do mês corrente a sô. dona Gutman vai apresentar-se em Portugal. Desta vez no auditório de Espinho-city, pelas 22h.

O programa (além da viagem de comboio e, sobretudo, da companhia) parece(m)-me bastante aliciante(s):

Richard Strauss - sonata em fá M op. 6 para violoncelo e piano

Prokofiev - sonata em dó M op. 119 para violoncelo e piano

Mendelssohn - sonata nº 2 em ré M op 58 para violoncelo e piano

Mendelssohn - trio nº 2 em dó m op. 66 para violino, violoncelo e piano

violoncelo - Natalia Gutman

piano - Viatcheslav Poprugin

violino - Maria Kagan

(é quase imperceptível, mas há uma linha roxa a ligar Lisboa a Espinho, assim só para terem uma ideia gira da viagem...)

Septeto Fantástico!!

A meu ver, é imperdível!

A todos os interessados, aqui fica o convite... Acho mesmo que vale a pena!

Allô, Terre?
Ici Catherine, j'ai un problème...!

Peddypaper Suburbano

A noite de ontem foi (quase) absolutamente inenarrável, confesso que nunca me custou tanto começar a escrever um post - post este que consiste num chorrilho de disparates encadeados!

Tenho ainda a referir que já muito se escreveu sobre esta noite - vale a pena ir espreitar aqui! - razão pela qual muito pouco tenho a dizer.

A noite de ontem começou como tantas outras noites: com um rapto e combinações desajeitadas para uma cafezada depois de jantar com alguns dos membros do Septeto Fantástico (former Quarteto Fantástico- sim, tivemos novas aquisições e agora já somos mais).

Depois do casalinho apaixonado vir ter a minha casa e de (após algum esforço e tentativas de ataques de cócegas) conseguirmos que o PH vestisse "o casaco do Gonçalinho", fomos apanhados pelo JP cantor e pelo Barão no spot do costume.

Após uma ruidosa discussão, onde muito barulho se fez, nada se disse e ainda menos se decidiu, lá largamos o carro pela Av. da Liberdade.

O café foi "normal". Divertido, ordinário, enfim, o costume... Não queria, no entanto, deixar de salientar o sotaque brasuca do Gonçalinho2, um dos garçons que nos atendeu nessa noite e que, com prontidão e eficiência registou os nossos pedidos - sem qualquer demérito dos restantes, dou especial ênfase à "Toztah Pompiduh" e ao "Dôpiôtchinuh com chántxilie".

Aí por volta da 1h15 pedimos a conta e saimos (apressados, porque as excelências não perdessem os respectivos comboios). Como a Teresa já fez o favor de descrever o episódio "Estação de Sta. Apolónia meet 's Slummdog Millionaire", vou saltar esse parágrafo.

E é aqui que, na minha modesta opinião de passageira do "JP's mobile", começa a nossa aventura.

Antes de rumarmos a Alverca-city paramos numa bomba de gasolina (logo numa onde não havia "casinha"), visto que a viagem ia ser grande - ou, pelo menos, demorada! Dos momentos na estação de serviço queria apenas mencionar as piadinhas do costume sobre como se põe gasolina ("precisas de ajuda com a mangueira?", "O que é que se enfia aonde", etc...)

Já em Alverca demoramos uma data de tempo para descobrir a casa do PH. Mas o filme foi para sair de lá! Voltar para trás foi o cabo dos trabalhos, um (desesperante q.b.) vê se te avias... mas depois de irmos dar três vezes à mesma rotunda, lá descobrimos a ponte feiosa e o caminho para a auto-estrada.

Enquanto voltavamos para Lisboa, o PH ia mandando das suas fantásticas mensagens sobre Bucelas, a transmitir cumprimentos a tudo e a todos.

Chegados a Lisboa, deixamos o Barão no seu palácio e, agora reduzidos a três, metemos pela marginal a caminho de Alcoitão - segundo a Teresa e as suas teorias sobre vistas panorâmicas e viagens bonitas, "é MUITO mais perto!!". Tenho de lembrar que, à medida que iamos andando marginal fora, a Teresa anunciava, convicta e feliz, as paragens do suburbano (nada irritante!!). Já à porta de casa dela, o João berrou uns impropérios que hoje viemos a saber que também foram ouvidos pela mãe da Teresa. (Nice...!)

Voltamos pela auto-estrada e chegamos a Lisboa em metade do tempo. Não viemos a voar, mas foi um regresso à civilização em tempo record.

Resumindo e baralhando: saí do café à 1h30; cheguei a casa eram quase 4h.

Conclusão: e fazendo minhas a palavras do cantor, "gincana nos subúrbios" nunca mais!

"Presunção e água benta, cada um toma a que quer."

Porque me faz(es) feliz...!

Ainda não fui de férias...

... e já tenho saudades do encanto e do power do famoso blusão preto (com as golas puxadas para cima), das sardas, da "ruivice", dos olhos a meia-haste, do copo de café na mão e do cigarro no canto da boca que combina tão bem com aquele ar de mauzão.

L' Oréal...

... porque há quem mereça.

Chi ga in boca l'amaro no pol spuar dolce.

(Provérbio veneziano)

Medo!!!

É AMANHÃ!!!

E o meu pacemaker está mesmo a dar as últimas...!

Sem Precedentes!

A jovem que não dispensa o(s) seu(s) cafézinho(s) (nem em dias de audição!) anda a chá de tília.

É triste, mas é verdade.

Ao que isto chegou...

-Esse Dó é importantíssimo!! Não é só uma afirmação, não é só um marcar de posição...
-Hmmm...
-Esses primeiros compassos, deixa cá ver... é como quando conheces uma pessoa nova, mas que um dia vai ser aquela pessoa especial... é daquela primeira troca de olhares que eu estou a falar! Percebes?
-Sim.
-Então vá...

(...)

-Isso...!


:')

Great minds think alike.

Errata - Patetices com a Teresa - XIV

Além do facto de este momento do "Patetices com a Teresa" não se restringir às duas estarolas do costume (o João Pedro cantor é a figura principal deste episódio), de facto não era "piu paneleiro", mas sim "plus paneleirô", eu terei percebido mal...
Para o facto peço a vossa compreensão e as minhas mais sinceras desculpas. Não era minha intenção induzir os caríssimos em erro.

Há qualquer coisa "ali" que me transcende...!

Patetices com a Teresa - XIV

- "pp", estás a ver? São 2 P's!!! Pianissimo!
- Pois! 2 P's é "Piu Piu"...
- "Piu Piu"?!? "Piú Paneleiro", só se for...

Ultimamente tenho levado muito na cabeça por ter deixado o blog semi-abandonado.
A verdade é que, apesar DO exame (que se aproxima), não me posso queixar de falta de tempo para escrever.
Cansaço, talvez...
Falta de inspiração, certamente.
Para todos os efeitos, peço aos eventuais leitores as maiores desculpas pela ausência.

Entretanto, e apesar de tudo, os últimos dias têm sido muito sui generis...
Muito estudo, muito trabalho, muitas conversas (grande parte delas fora de horas!!), muitas "leituras", muitos gelados e algumas aulas (não só com o meu professor, por isso talvez seja mais correcto dizer "lições"), idas à ópera (sim, parece mentira, mas é verdade) e concertos (verdadeiramente assustadores) pelo meio...
Quanto à faculdade (que gosto de chamar "Dificuldade"), nunca mais lá pus os pés... O curso, foi definitivamente mandado à fava, e tão cedo não volto lá!! Ora isto, aliado a tardes a tocar a sonata de Grieg e a comer gelado de framboesa da Haagen Dazs, a Yamahas, sala 202 e pacemakers, fazem de mim uma criança muito cansada, mas feliz! (Obrigada, também, aos artistas, sem os quais isto tudo não teria nem metade da graça...!)

Caríssimos leitores, lamento, mas a falta de conteúdo deste post está a assustar-me e penso que será melhor ficar-me por aqui...

(London)



(Leipzig)



(Amsterdam)



(New York)



(Paris)


Tinha graça...!