No carro do Pai, aquando da audição de O Pescador de Pérolas, de Bizet e depois de uns gritinhos do tenor:
-Bravo!! Tem cá uma voz... olha, parece um verdadeiro pescador de Sesimbra...!
XD
Saturday, October 31, 2009
Momento Pai & Filha
"(...)
- (...) e eu olhei-a nos olhos e virei a estante para ela!
-Ai ai ai ai aaai... Vous êtes terrible, ma petite...! eheheh, é mesmo filha de seu Pai!"
- (...) e eu olhei-a nos olhos e virei a estante para ela!
-Ai ai ai ai aaai... Vous êtes terrible, ma petite...! eheheh, é mesmo filha de seu Pai!"
Thursday, October 29, 2009
Wednesday, October 28, 2009
Chiça...
Sunday, October 25, 2009
Obrigada, meu querido João Sebastião!
Pensar que há uns anos (não muito distantes) te rogava pragas e que de há uns dias/semanas para cá tens sido uma das principais razões do meu acordar...
Se não fosses tu não sei o que seria de mim (e daí talvez saiba... provavelmente estaria "algures" a bater com a cabeça nas paredes (brancas!!), a tocar escalas para cima e para baixo e estudos de Popper. Tão bom...)!
Se não fosses tu não sei o que seria de mim (e daí talvez saiba... provavelmente estaria "algures" a bater com a cabeça nas paredes (brancas!!), a tocar escalas para cima e para baixo e estudos de Popper. Tão bom...)!
Saturday, October 17, 2009
Estudar, que é bom...!
Friday, October 16, 2009
Constatação de facto(s)...
É por isto que O Desconhecido é um bicho que mete medo e ao mesmo tempo apetece conhecer.
Mit besten Grüßen,
Catarina
Mit besten Grüßen,
Catarina
Wednesday, October 14, 2009
Monday, October 12, 2009
Que dia(s)...
Música que estou a ouvir: 2º andamento da Sinfonia do Novo Mundo, de Dvořák - quem não conhece, já sabe, vá fazer um favor a si próprio!
Estado de espírito: ar nos pulmões...! - além de ser uma expressão de que gosto muito, acho que se aplica tão bem a este "andamento" em particular...!
Estado de espírito: ar nos pulmões...! - além de ser uma expressão de que gosto muito, acho que se aplica tão bem a este "andamento" em particular...!
Saturday, October 10, 2009
Adeus...!
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
(Eugénio de Andrade)
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
(Eugénio de Andrade)
Friday, October 09, 2009
Cansaço...
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser…
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto…
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...
(Álvaro de Campos)
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser…
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto…
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...
(Álvaro de Campos)
Wednesday, October 07, 2009
Monday, October 05, 2009
Catarina ist zurück aus Kronberg!
(Quase) sem palavras...
Indescritível.
Irrepetível.
Inesquecível.
Liebe Grüße,
"Kátárriná"
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