Saturday, March 25, 2006
Lisboa...!
Na minha opinião, Lisboa (se soubermos onde, quando e com quem ir) é absolutamente fantástica!
Hoje de manhã, após o ensaio do quarteto (já agora, temos audição esta quarta feira no conservatório - entrada livre - devemos tocar por volta das oito horas...), resolvi ir dar um passeio e tirar umas fotografias pela que orgulhosamente ouso chamar a "minha cidade"...
Hoje, então, deparei-me com uma cena fantástica! Ao atravessar a Praça de Espanha de violoncelo as costas, (depois de ter ouvido duas senhoras a comentarem "olha aquela! tem uma viola maior que ela!" santa ignorância..) encontro um velhinho a tocar acordeão na estrada, pedindo dinheiro à medida que os carros íam parando no semáforo. Quando parei na passadeira o senhor disse todo contente: "Ahhh! Toca, menina, toca pra mim!" e eu ri-me disse que ali não dava, que não podia ser. o senhor, desconsolado, disse "ohh, que pena!" lol sorrindo, desejei-lhe um bom dia, enquanto esperava que ficasse verde para os peões. O senhor, nem sei o que lhe deu, ficou tão contente! Respondeu "bom dia, menina!"! Atirou-me não sei quantos beijos e começou a tocar com um sorrisão: "besa-meee besa-me muchoooo..." LOL
Enfim... digam lá o que disserem, há coisas que só acontecem em Lisboa... =)
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3 comments:
A nossa linda cidade :D
GOSTO!!!!
Cansados vão os corpos para casa
Dos ritmos imitados doutra dança
A noite finge ser
Ainda uma criança de olhos na lua
Com a sua
Cegueira da razão e do desejo
A noite é cega, as sombras de Lisboa
São da cidade branca a escura face
Lisboa é mãe solteira
Amou como se fosse a mais indefesa
Princesa
Que as trevas algum dia coroaram
Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece
O Tejo que reflecte o dia à solta
æ noite é prisioneiro dos olhares
Ao Cais dos Miradoiros
Vão chegando dos bares os navegantes
Amantes
Das teias que o amor e o fumo tecem
E o Necas que julgou que era cantora
Que as dádivas da noite são eternas
Mal chega a madrugada
Tem que rapar as pernas para que o dia
Não traia
Dietriches que não foram nem Marlénes
Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece
Em sonhos, é sabido, não se morre
Aliás essa é a Única vantagem
De após o vão trabalho
O povo ir de viagem ao sono fundo
Fecundo
Em glórias e terrores e aventuras
E ai de quem acorda estremunhado
Espreitando pela fresta a ver se é dia
E as simples ansiedades
Ditam sentenças friamente ao ouvido
Ruído
Que a noite se acostuma e transfigura
Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece
Na Lisboa que amanhece
Desculpem não me consegui conter
Bonitas fotos Cata ;)
Bjao
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