Saturday, May 06, 2006

Há que cair na real, não é? Pelo menos assim dizem...! Mania parva, esta que eu tenho de "voar"... Depois olha, quanto mais alto se voa maior é a queda!

Ele não tinha o direito...

Mas porquê aquela minha estupida mania de achar que vivo um conto de fadas?!
Porquê char que tudo e todos terão o seu final feliz?!
A vida nem sempre acaba em bem, e foi preciso acabar mal comigo para me aperceber desta triste realidade.
Como é que eu não percebi antes?
Como é que me deixei iludir a este ponto...?

Custa-me dizer isto porque não sou mulher de desistir em momentos difíceis, mas isto é mais do que eu posso suportar...
É melhor esquecer, é melhor desistir!

Será?!
Parte de mim não o quer...! Ele já me fez passar por isto uma vez, e eu aguentei! Não desisti! Fui forte...

Por outro lado, talvez seja melhor afastar-me e deixá-lo ser feliz...
Se ele o merece ou não, não me cabe a mim decidir, mas a verdade é que sabê-lo feliz conforta-me.

E pensar que eu estava feliz...!

Parece que acaba tudo não é?

Perdi a fé.
Já não há mais esperança.
E sem esperança á vida?! NÃO!
Não me venham cá dizer que a vida continua, porque sabem a melhor? Ela não continua!
Agora pensam "Coitada, que exagerada! Este deu-lhe forte!"
Deu-me, deu-me forte. De facto, nunca me tinha dado tão forte.

Como é que ele foi capaz?!
Eu gostava dele...!
Será que ele não percebeu?!
Ele não tinha o direito!

Ou talvez tivesse...
Todos temos o direito de ser felizes, e como já disse, se ele está feliz eu, em parte, também estou.

A verdade é que por causa desta história eu mesma deixei de me reconhecer! A chorar estupidamente lágrimas carregadas de uma dor nunca antes sentida, encontrando-me profundamente infeliz...!
Quem me conhece sabe que isto de meu tem muito pouco!
"Enfim, agora há que ser forte, fazer por esquecer!".
Pois, o problema é mesmo concretizar...
Ser forte, ser forte...!
Tenho sido até agora, não é? Pois há que sê-lo mais uma vez...!

Nestas ridículas histórias de amor o mais triste é quando o nosso mal é o bem dos outros...!
E eu, pobre rapariga inconsciente, por momentos achei que podia mudar isso...
Que tonta, que parva fui!
Há coisas que por mais que queiramos, pura e simplesmente não podemos mudar...
E é triste que só passando por uma situação destas é que o pude concluir...!

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