Monday, July 24, 2006

Filosofando sobre Nada...

A própósito de Nada, lembrei-me de "Amores Platónicos"...

Platão espiritualizava a mulher, isto é, adorava um ideal de mulher e não uma mulher terrena, comum. Esta era especial, divina, venerada e glorificada, mas acima de tudo AMADA!
Beeem, "muito à frente...!" pensei.
Mas depois reflecti acerca de:
"Como amar alguém "divino"?!
Seria essa entidade, de facto, divina?"
Não será mais que, aos nossos olhos, uma pessoa comum nos parece divina?
E porque é que nos parece divina?! Será que é porque a amamos?
E que é isso de amar?!
"Beeeem Catarina.. não vás por aí!" - pensei.
Grande parte das vezes penso que somos nós que ao amarmos uma pessoa a elevamos e a colocamos em tão alto pedestal...
Mas para quê tornar essa pessoa um ideal?
Sim, digo torná-la, porque se formos a ver, será mesmo ela um "ideal"?!
E porquê amar um ideal?!
Para quê distanciar do que é comum, do que é vulgar ou normal, ou objecto de que tudo o temos e podemos dar ou sentir é alvo?
E será que fazemos tudo isto (se é que o fazemos) voluntária ou involuntariamente?
Porque é que a pessoa de quem gostamos é assim tããão especial? Será que somos nós que as vemos com umas lentes quaisquer, diferentes do comum dos mortais, ou será que essa pessoa "tem mesmo qualquer coisa"?
É que, se formos bem a ver, a coisa complica-se porque deixamos (eu, pelo menos, deixei!) de saber o porquê de gostarmos de uma pessoa que, apesar de aos nossos olhos ser perfeita, não nos liga pêvas!
"Será o sorriso? Os olhos? A boa disposição? A inteligência? A Simpatia...?" hmmmmmm penso que não...
E aí:
Possível EUREKA!
"Será que eu gosto dele porque é dífícil?"
Falando por mim, a solução deste problema (no meu caso) não é definitivamente esta! O Amor Platónico só é "platónico" por nossa própria culpa! Porque nós "cortamos as nossas próprias asas"- vamos lá! (É piroso mas ilustra bem o que quero dizer..!) Se formos a ver, somos nós que construimos aquela barreira que nos distancía do ser amado, somos nós que ao erguermos aquele pedestal nos afastamos do ser com quem julgamos que podemos ser felizes...!
A história acaba mal por nossa própria culpa...!
APRE! Que cenário mais triste...!

Tudo isto até nem seria mau, se eu daqui tivesse depreendido qualquer coisa...
Tou para aqui a falar do que já toda a gente sabia e do que já tinha dito previamente...

Cheguei à triste conclusão de que nada concluí.

1 comment:

Pedro Mota said...

ola Catarina brigado pelo teu comment e por teres adicionado links para o blog da banda e para o do mota.ambos ja têm links para o teu.
em relaçao as fotos gostavamos de as ter por isso se falares com o mota podes enviar-lhas sff.

beijokas dos teus amigos TNC