Crítica Literária I

Acordei com uma vontade terrível de vir para aqui escrever, mas havendo falta de melhor assunto lembrei-me de falar dos meus livros!
A minha professora da primária disse-nos uma vez que o livro é o nosso melhor amigo... isso também não sei, mas é seguramente uma das melhores companhias do mundo! (então se vier acompanhado de maçãs verdes... Ui, não podia ser mais perfeito!)
Acabei na segunda feira "O Primo Bazílio"... tenho a dizer que é do meu Eça e basta.
Adorei!
Amei!
Aconselho a todos! Quem gostou d' "Os Maias" também vai adorar de certezinha!
É absolutamente brilhante! É genial, dentro daquele género incrível e particular a que o querido Eça nos habituou!
Comecei ontem a ler um chamado "A Mão de Rasputine" (eu adoro esta história!!! Rússia no início do séc. e a queda da família Romanov! Acho super intrigante e fantástica porque consegue como poucos episódios da história mundial ser simplissíssimo e ao mesmo tempo estupidamente complexo!), mas como infelizmente não tenho tido muito tempo para ler (e só vou no terceiro capítulo...) aínda não posso tecer as minhas considerações sobre a obra.
Sinceramente acho que estou numa "onda" de Eça... Perdão, eu estou numa maré eterna de Eça de Queiroz porque para mim ele veio para ficar! Os próximos a ler serão (por ordem de preferência:) "A Tragédia da Rua das Flores" - principalmente porque se passa pertíssimo da minha casa!-, "A Relíquia", "O Conde de Abranhos" e finalmente "A Cidade e as Serras"...
Depois... logo se vê!
Nas férias li aínda "Inês de Portugal" de João Aguiar (para um trabalho de História da Música) e "Felizmente Há Luar" de Sttau Monteiro. Em relação ao "Inês de Portugal" tenho a dizer que até gostei porque nos é apresentada uma D. Inês interesseira e calculista (precisamente o contrário daquela "fermosa dama, pura, inocente e indefesa" a que tantos autores - como, por exemplo, Camões - nos habituaram.) o que me parece um ponto de vista legítimo, extremamente interessante e, na minha opinião, a analisar. No que toca ao Sttau Monteiro vou ser muito sincera. Não gostei de todo. Até fiz um esforço, mas não houve nada que me despertasse a atenção ou o interesse. Nem a escrita do autor, nem os personagens, nem o próprio episódio sobre o qual gira a história "a prisão e morte do general Gomes Freire de Andrade"... Tenho pena, mas a única coisa que ficou foi mesmo o título, que agora é constantemente empregue nas conversas entre amigos e colegas de turma... (tudo o que se diz termina com qualquer coisa como: "Felizmente havia luar!" ou "Sabes que mais?! Felizmente há luar!" "A sorte é que há luar..." etc...)

E penso que por hoje é só...
Queria só dizer a todos para se sentirem livres de (se quizerem, como é óbvio!) deixar aqui também as vossas críticas/sugestões/comentários literários! Serão sempre bem-recebidos!
Honestamente, voltarei a escrever quando me apetecer, se bem que tal deve estar para breve porque ultimamente tenho sentido uma necessidade imensa de escrever!

Apetece-me despedir-me com uma expressão que apesar de ser bastante pessoal e despropositada é linda por ter vindo de quem veio:
"Adoro-vos mil!!!"
Agora, sim, até breve*