Queria deixar aqui um post minimamente decente a respeito destes últimos 5 dias, em que estive com a minha caríssima colega e amiga Teresa Maiau (leia-se "maillot" - não, vá, estou a gozar!) no norte do nosso país, mais propriamente em Fralães.
O quê?
Nunca ouviram falar?
Não se preocupem, o pessoal do Porto, Gaia e Braga também não...
Ora bem, Fralães fica a cerca de 5 minutos (a andar a 50km/h) desde a estação dos comboios de Nine.
Mais ou menos situados?
Óptimo.
Ora bem, tendo em conta que o curso começava no dia 27 um pouco antes das 10h da matina, fomos na véspera em busca da Quinta de Sta. Comba ("algures a 20 minutos de Famalicão").
O maravilhoso inter-cidades (que já de tanto nos valeu) não só ia com uma hora de atraso, como ainda parava entre as paragens (ui, que bem que isto soa), mesmo no meio da linha, apesar de ninguém perceber muito bem porquê...
Com os violoncelos foi o filme do costume! Sim, porque nós não temos pais ricos nem vamos ao BES. Cada uma pagou um bilhete, nos quais iam bem acomodados os violoncelos, e nós iamos saltando, de lugar em lugar, à medida que o pessoal ia entrando e saindo do dito quimbóio. Como podem calcular, andámos a viagem toda a saltitar, visto que o comboio efectuava paragens em todas as estações e apeadeiros (adoro dizer isto com a voz da senhora da estação dos comboios do Entroncamento!!)
Bem, chegamos ao Porto, à estação da Campanhã, já eram 19h e tal... mas não havia medos, porque, segundo a Teresa e as suas megas consultas dos sites de transportes públicos: "não te preocupes, que temos metro directo para Famalicão!".
O caraças é que tens...!
Voltámos para trás, outra vez para a estação dos comboios, em busca do próximo urbano, e somos recebidas por um simpático senhor das bilheteiras com um: "Ah, meneinas, só daquie por uma uora..."
Certo.
Fomos comprar revistas e comer um chocolate.
Já no comboio, com malas, violoncelos e as tralhas indispensáveis do costume, viemos a viagem toda na risota, a dizer disparates e a responder àqueles testes de personalidade muita manhosos que aparecem nas revistas (LOL). À nossa frente iam dois rapazes, constantemente a olhar para nós pelo reflexo do vidro e a rirem que nem uns perdidos de cada vez que diziamos qualquer coisa.
Entretanto, aparece o pica.
Eu, ( como sempre, no meu melhor), tinha na carteira cerca de 10 bilhetes de comboio antigos.
E descobrir o certo?! (passo a reproduzir o diálogo:)
-Ó meneina, faz culecçôm de bilhietes?
-Pois claro que sim, não vê que os tenho a todos na carteira?
(os rapazes riam-se enquanto eu, atrapalhada, continuava à procura do bilhete)
-Ah, já cá está!
-Munto béim. Obrigado meneina. E beija lá, náum o perca, para juntar aos aoutros!
(o engraçadinho...)
Tivemos a sorte de apanhar logo um taxi e uma sorte ainda maior por nos ter calhado um taxista muito simpático!
20 minutos depois demos entrada na Quinta de Sta. Comba (que by the way, é o máximo!!), onde fomos recebidos por um casal amoroso! - não, não me pagaram para fazer publicidade à quinta.
Ainda nessa noite, ficamos a conhecer dois rapazes de Lisboa, que mais tarde ficariam a ser conhecidos como "Conde" ou "Barão von Cardoso" e "Duartinho" ou "Dudas bar".
Nervosas por irmos conhecer "O Mestre" na manhã seguinte, deitamo-nos relativamente cedo - sim, não cometemos o mesmo erro que em Paredes City - para fazermos uma boa aula no dia seguinte... ou assim pensávamos nós!
Okaay, ainda não comecei a falar do curso e isto já está gigantesco...
Acho que vou dividir o post em partes.
Esta será portanto a parte I.
Brevemente irá aparecer a continuação.
Termino só a primeira parte da nossa aventura com uma fotografia da vista da janela do nosso quarto na Quinta.
"Não percam o próximo episódio, porque nós também não!"
O quê?
Nunca ouviram falar?
Não se preocupem, o pessoal do Porto, Gaia e Braga também não...
Ora bem, Fralães fica a cerca de 5 minutos (a andar a 50km/h) desde a estação dos comboios de Nine.
Mais ou menos situados?
Óptimo.
Ora bem, tendo em conta que o curso começava no dia 27 um pouco antes das 10h da matina, fomos na véspera em busca da Quinta de Sta. Comba ("algures a 20 minutos de Famalicão").
O maravilhoso inter-cidades (que já de tanto nos valeu) não só ia com uma hora de atraso, como ainda parava entre as paragens (ui, que bem que isto soa), mesmo no meio da linha, apesar de ninguém perceber muito bem porquê...
Com os violoncelos foi o filme do costume! Sim, porque nós não temos pais ricos nem vamos ao BES. Cada uma pagou um bilhete, nos quais iam bem acomodados os violoncelos, e nós iamos saltando, de lugar em lugar, à medida que o pessoal ia entrando e saindo do dito quimbóio. Como podem calcular, andámos a viagem toda a saltitar, visto que o comboio efectuava paragens em todas as estações e apeadeiros (adoro dizer isto com a voz da senhora da estação dos comboios do Entroncamento!!)
Bem, chegamos ao Porto, à estação da Campanhã, já eram 19h e tal... mas não havia medos, porque, segundo a Teresa e as suas megas consultas dos sites de transportes públicos: "não te preocupes, que temos metro directo para Famalicão!".
O caraças é que tens...!
Voltámos para trás, outra vez para a estação dos comboios, em busca do próximo urbano, e somos recebidas por um simpático senhor das bilheteiras com um: "Ah, meneinas, só daquie por uma uora..."
Certo.
Fomos comprar revistas e comer um chocolate.
Já no comboio, com malas, violoncelos e as tralhas indispensáveis do costume, viemos a viagem toda na risota, a dizer disparates e a responder àqueles testes de personalidade muita manhosos que aparecem nas revistas (LOL). À nossa frente iam dois rapazes, constantemente a olhar para nós pelo reflexo do vidro e a rirem que nem uns perdidos de cada vez que diziamos qualquer coisa.
Entretanto, aparece o pica.
Eu, ( como sempre, no meu melhor), tinha na carteira cerca de 10 bilhetes de comboio antigos.
E descobrir o certo?! (passo a reproduzir o diálogo:)
-Ó meneina, faz culecçôm de bilhietes?
-Pois claro que sim, não vê que os tenho a todos na carteira?
(os rapazes riam-se enquanto eu, atrapalhada, continuava à procura do bilhete)
-Ah, já cá está!
-Munto béim. Obrigado meneina. E beija lá, náum o perca, para juntar aos aoutros!
(o engraçadinho...)
Tivemos a sorte de apanhar logo um taxi e uma sorte ainda maior por nos ter calhado um taxista muito simpático!
20 minutos depois demos entrada na Quinta de Sta. Comba (que by the way, é o máximo!!), onde fomos recebidos por um casal amoroso! - não, não me pagaram para fazer publicidade à quinta.
Ainda nessa noite, ficamos a conhecer dois rapazes de Lisboa, que mais tarde ficariam a ser conhecidos como "Conde" ou "Barão von Cardoso" e "Duartinho" ou "Dudas bar".
Nervosas por irmos conhecer "O Mestre" na manhã seguinte, deitamo-nos relativamente cedo - sim, não cometemos o mesmo erro que em Paredes City - para fazermos uma boa aula no dia seguinte... ou assim pensávamos nós!
Okaay, ainda não comecei a falar do curso e isto já está gigantesco...
Acho que vou dividir o post em partes.
Esta será portanto a parte I.
Brevemente irá aparecer a continuação.
Termino só a primeira parte da nossa aventura com uma fotografia da vista da janela do nosso quarto na Quinta.
"Não percam o próximo episódio, porque nós também não!"
1 comment:
Eheheh parte 1 mt gira, k eu ainda n conhecia, visto eu entrar daqui a pouco xD
Gostei, focas o mais giro e tens uma escrita mt divertida para quem lê :D
Beijitos Catarina!
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