Principezinho...!

Aviso já que não, este post não vai ser dedicado ao famosíssimo livro do Saint-Exupéry, mas sim ao novo homem da minha vida, que tive a alegria de ir ver hoje a tocar na minha querida Robenka.



(Nikolai Lugansky)

Ou não tivesse ele um nome fantástico - que por acaso até é o nome do meu violoncelo!
Um príncipe, um príncipe no verdadeiro sentido da palavra, de carne e osso, mesmo ali à minha frente...!
Estendeu-me a mão e tudo, com um sorriso fantástico.
Reparei que tinha as mãos quentes (pois, pudera, depois do concerto monumental que tinha acabado de dar!!).
Num gesto tosco e atrapalhado, apertei-lhe a mão, tentei retribuir o sorriso, e balbuciei qualquer coisa como "concerto, fantástico, autógrafos"...
Enquanto me autografava a minha "Bíblia" (o programa da temporada da Gulbenkian deste ano) com o cuidado com que um menino do primeiro ano desenha as letras do seu nome, tive a oportunidade de olhar e ver aquelas mãos, grandes, brancas, com uns dedos compridíssimos, absolutamente inacreditáveis de soberbas.
É destro. Não sei muito bem porquê, mas fiquei espantada.
Entretanto, uns amigos haviam-me lembrado que ele não percebia português, razão pela qual não era necessário sussurrar de cada vez que fazia um comentário qualquer.
E era bem verdade...

Pedi-o em casamento e ainda acrescentei um "és lindo que dói!", mas ele não terá percebido...


Estive a reler o que acabei de escrever.
Se não me conhecesse, diria que estava apaixonada.